A íntegra desta pesquisa esta no site da Unesp SP
Resposta da Grama Esmeralda em função de diferentes fertilizantes e substratos.
Áreas gramadas, como qualquer outra cultura, necessitam de nutrientes em qualidade e quantidades essenciais para expressarem sua exuberância e completarem seu desenvolvimento (LIMA et al., 2015). No Estado de São Paulo não há recomendação oficial de adubação para implantação e manutenção de gramados, o que acaba dificultando a nutrição das espécies de grama com fertilizações errôneas (GODOY et al., (2012a). Outro fator que restringe o desenvolvimento de gramados é o substrato onde as espécies são instaladas (KUHN, 2015). Segundo Aldahir (2012), estão sendo conduzidos diversas pesquisas, visando o melhor tipo de substrato para instalação de gramados, tendo como base, componentes de solo, areia e composto orgânico. Todavia, as informações ainda são incipientes e são necessários estudos para diminuir essa situação. Dessa forma o trabalho teve como objetivo analisar a resposta da grama esmeralda em função de diferentes fertilizantes e substratos.
RESUMO: A grama esmeralda necessita de todos os macro e micronutrientes essenciais para seu bom desenvolvimento, contudo não existem recomendações oficiais de adubação para a espécie e ainda, para melhor aproveitamento dos mesmos, ela deve ser instalada em substratos adequados. Assim o presente trabalho teve como objetivo analisar a resposta da grama esmeralda em função de diferentes fertilizantes e substratos. O experimento foi desenvolvido na UNESP-Ilha Solteira/SP, sendo utilizados cinco substratos: S1- solo; S2- solo + areia (2:1); S3- solo + composto orgânico (1:1); S4- solo + composto orgânico + areia (2:1:1); S5- composto orgânico + areia (3:1), instalados em contêineres de 8,46 L, e posteriormente implantada a grama esmeralda sobre cada substrato. As adubações realizadas foram: 60 g m-2 de NPK (10-10-10) e 125 g m-2 de Forth Jardim®, sendo mantido um tratamento sem adubação (testemunha). Realizou-se análises do teor de clorofila das folhas, massa fresca e seca da parte aérea. Foi observado que houve resposta da grama esmeralda em função dos fertilizantes e substratos, sendo que S5 adubado com NPK apresentou maiores valores de clorofila (20,81 CCI), e quando adubado com Forth Jardim® constatou maior massa fresca e seca (1,47 e 0,74 kg m-2 respectivamente), contudo, maior massa produzida implica em maiores gastos de corte de manutenção do gramado. Conclui-se ainda que as adubações realizadas com NPK e Forth Jardim® proporcionaram resultados superiores a testemunha, mostrando a importância da adubação para manutenção para a estética da grama esmeralda. Acesse Gramas para Jardim e veja se a Esmeralda é compatível com a sua região.
Observa-se que assim, como a massa fresca, o maior resultado foi observado por S5 adubado com Forth Jardim®, sendo que ele se difere apenas de S1 e S2 adubado com Forth Jardim®, e também é diferente estatisticamente do mesmo substrato adubado com NPK e do Tratamento sem adubação (Testemunha). Santos et al. (2016) trabalhando com diferentes substratos no desenvolvimento da grama esmeralda, encontraram intervalos de 1,09 a 2,4 kg m-2 para massa fresca, e 0,45 a 0,84 kg m-2 para massa seca, e observaram que os maiores resultados foram obtidos pelos substratos que continham matéria orgânica em sua composição, e concluíram que quanto maior o valor, mais gasto para corte de manutenção. Neste trabalho, as faixas de massa fresca e seca encontradas não condizem com o constatado pelos autores. Entretanto, estão próximas do intervalo de massa seca (0,03 a 0,4 kg m-2 ) observado por Backes et al. (2010) em grama esmeralda adubada com lodo de esgoto. Nota-se ainda na Tabela 3 que a Testemunha (sem adubação), diferiu do fertilizante Forth Jardim® em todos os substratos. Já NPK (10-10-10) apresentou resultados estatisticamente iguais a Forth Jardim® com exceção de S2 e S5, sendo essas as médias extremas do tratamento. Amaral e Castilho (2012) constataram valores de 4,14 kg m-2 e de 1,37 kg m-2 de massa fresca e seca respectivamente em grama batatais adubada com Forth Jardim®, e concluíram que esse fertilizante proporcionou melhores qualidades estéticas para o gramado. Valores esses estão muito acima dos encontrados no presente estudo. Já Dinalli et al. (2012) em trabalho com aplicação de fontes de nitrogênio para avaliação de massa seca em grama esmeralda, observou um intervalo de 0,21 - 0,26 kg m-2 , não havendo diferença estatística entre os tratamentos, e no presente estudo, apenas os substratos, 1, 2 e 4 sem adubação (Testemunha) se encontram no intervalo proposto. Conforme já relatado, quanto maior a massa produzida por um gramado, maior o gasto de manutenção, contudo, vale ressaltar, a quantidade e a dificuldade de escoamento da matéria seca gerada do corte das gramas, como estudado por Dourado e Silva (2011), em grama São Carlos (Axonopus affinis e Axonopus compressus). Há altos dispêndios, se forem considerados gastos com mão de obra, operacional, transporte de pessoal e custo de operação do aterro por tonelada de resíduo do gramado (GAZOLA, 2017). CONCLUSÃO Houve resposta da grama esmeralda em função dos fertilizantes e substratos. O substrato 5 a base de composto orgânico + areia (3:1) apresentou os maiores valores nas análises realizadas. As adubações realizadas com NPK (10-10-10) e Forth Jardim® apresentaram resultados de clorofila, massa fresca e seca superiores a testemunha (sem adubação). consulte-nos para mais informações!
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Autor Jorge Pardim